As obras das usinas hidrelétricas de Jirau e Santo Antonio, em Rondônia, continuam paralisadas. No dia último dia 15, os trabalhadores da empreiteira Camargo Correa, responsável pela construção de Jirau, cruzaram os braços após violento protesto contra as péssimas condições de trabalho. A Camargo Correa foi acusada de manter trabalhadores em condições análogas a de escravos. No dia 18 foi a vez dos operários da Odebrecht, que constroem a hidrelétrica de Santo Antonio, aderiram à paralisação por melhores condições de trabalho. Os operários realizam assembleia hoje para decidir se mantêm a greve. A repórter Lúcia Rodrigues conversou sobre o assunto com o secretário de administração e finanças da CUT, Wagner Freitas, que está em Rondônia, intermediando as negociações entre trabalhadores e empreiteiras.