Relação entre ditadura e latifúndio perpetuou violência no campo, afirma ativista

Após 25 anos do assassinato do advogado e deputado estadual pelo Pará, Paulo Fonteles, os mandantes do crime ainda não foram a julgamento. Paulo Fonteles Filho, presidente do Instituto que leva o nome do pai e pesquisador da guerrilha do Araguaia, destaca a participação no crime do ex-banqueiro José Eduardo de Andrades Vieira e do deputado ruralista Ronaldo Caiado (DEM-GO), que presidiu a União Democrática Ruralista (UDR) de 1986 a 1989. 'A ditadura militar brasileira e o latifúndio formavam uma unidade orgânica ainda muito presente nas terras do Pará. Essa cultura da violência que existe na região é fruto da presença da ditadura militar no combate à gerrilha do Araguaia e a UDR era o vetor dessa articulação', afirma Fonteles Filho. O caso do assassinato de Paulo Fonteles, ocorrido em 11 de junho de 1987, será apresentado à Comissão Nacional da Verdade. Entrevista a Leandro Melito

Após 25 anos do assassinato do advogado e deputado estadual pelo Pará, Paulo Fonteles, os mandantes do crime ainda não foram a julgamento. Paulo Fonteles Filho, presidente do Instituto que leva o nome do pai e pesquisador da guerrilha do Araguaia, destaca a participação no crime do ex-banqueiro José Eduardo de Andrades Vieira e do deputado ruralista Ronaldo Caiado (DEM-GO), que presidiu a União Democrática Ruralista (UDR) de 1986 a 1989. “A ditadura militar brasileira e o latifúndio formavam uma unidade orgânica ainda muito presente nas terras do Pará. Essa cultura da violência que existe na região é fruto da presença da ditadura militar no combate à gerrilha do Araguaia e a UDR era o vetor dessa articulação”, afirma Fonteles Filho. O caso do assassinato de Paulo Fonteles, ocorrido em 11 de junho de 1987, será apresentado à Comissão Nacional da Verdade. Entrevista a Leandro Melito

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