ato político

Rui Falcão lança enquete sobre fim de doações privadas ao PT

Ele também criticou a 'despolitização generalizada' dos manifestantes que foram às ruas no último domingo

Facebook/rfalcao13

São Paulo – O presidente do PT, Rui Falcão, lançou nesta terça-feira (14), em sua página no Facebook, uma enquete que pergunta a opinião dos internautas sobre se o PT deve abrir mão de doações privadas a campanhas eleitorais.

“O PT defende o fim do financiamento empresarial de campanha. Eu defendo que nosso partido precisa abrir mão, voluntariamente, desse tipo de contribuição. E você? Concorda comigo? Participe da enquete”, divulgou o dirigente petista.

A medida já foi defendida por ele anteriormente, em um encontro com líderes do partido no último dia 30, com a presença do ex-presidente Lula.

A mudança na forma de recebimento dos recursos poderá ser votada em reunião do Diretório Nacional, agendado para o dia 17 de abril, em São Paulo. A proposta de Rui Falcão é que o PT receba exclusivamente doações de pessoas físicas, com limites.

Mais cedo, ele criticou, também pelo Facebook, o que chamou de “despolitização generalizada” dos manifestantes que foram às ruas no último domingo 12 protestar contra o governo da presidente Dilma Rousseff.

Rui Falcão citou uma pesquisa que aponta que “muitos dos manifestantes que foram às ruas no último dia 12 não sabem sequer, pasmem, quem pode votar no País”.

Segundo o levantamento, feito pela professora Esther Solano e citado na coluna da jornalista Mônica Bergamo, “42% disseram acreditar que o Partido dos Trabalhadores trouxe ao Brasil 50 mil haitianos para que votassem em Dilma Rousseff em 2014”. “Gente!?”, escreve, incrédulo, Rui Falcão.

Ele cita então o artigo da Constituição que “veda o alistamento eleitoral de estrangeiros”. “Para poder votar, o estrangeiro precisa requerer a naturalização estar residindo no País a, no mínimo, 15 anos ininterruptos – e sem condenação penal”, diz trecho do artigo.

“Todos têm o direito de reclamar, criticar, protestar, etc. Porém, reclamar por motivos errados ou, pior, sem saber os motivos já é, no mínimo, um exagero”, critica Rui Falcão.