O Brasil voltou

Orgulho de ser brasileiro chega próximo ao ápice em menos de um ano sem Bolsonaro

Taxa de desemprego entre brasileiros é a menor desde 2015, e o protagonismo internacional voltou. Em menos de um ano, o país mudou

Tânia Rego/Agência Brasil
Tânia Rego/Agência Brasil
Proteção ambiental, política externa ativa e altiva, controle na economia. São alguns exemplos de boas práticas

São Paulo – Há menos de um ano, o ex-presidente extremista Jair Bolsonaro (PL) deixava o Planalto. Mesmo em meio a tentativas de golpe de Estado por seus apoiadores, Luiz Inácio Lula da Silva tomou posse em Brasília e promoveu mudanças significativas para o povo brasileiro desde então. Proteção ambiental, política externa ativa e altiva, controle na economia. São alguns exemplos. O instituto Datafolha trouxe hoje (8) o resultado. Neste período, a satisfação com o país subiu de 59% para 77%.

Enquanto isso, o orgulho de ser brasileiro pulou de 77% para 83%. O instituto realiza essa pesquisa desde 2000. Os indicadores deste ano estão próximos aos melhores da série, perdendo apenas para 2005, ápice do primeiro mandato do mesmo Lula que hoje comanda o país. No primeiro ano de Bolsonaro, o Brasil chegou à sua pior marca, com apenas 48% da população feliz em morar no maior país do hemisfério Sul.

Orgulho brasileiro

Embora o próprio Datafolha diga que a correlação com Lula não seja automática em seu relatório, o papel do Executivo é notável. Por exemplo, como fator “aleatório”, o instituto dirigido pelo veículo tradicionalmente crítico a governos de esquerda aponta o baixo desemprego. Hoje, a taxa está em 7,6%, a menor desde 2015, durante outro governo petista, de Dilma Rousseff. Lula comemorou o bom resultado em uma breve mensagem. “O Brasil voltou e o orgulho de ser brasileiro também”.

A Secretaria de Comunicação do Planalto (Secom) também destacou a pesquisa. “Bora celebrar a alegria de viver no Brasil, onde a satisfação e o orgulho nacional estão em alta! Segundo o Datafolha, a satisfação de morar aqui subiu de 59% para 74% em apenas um ano.”

O Datafolha entrevistou 2.004 eleitores em 135 cidades do país na última terça-feira (5). A margem de erro é de dois pontos percentuais.


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