Apesar de tranquilidade, 67 pessoas são presas no Rio por boca de urna

Eleitor observa panfletos de candidatos em São Gonçalo, um dos municípios do Rio de Janeiro, com segundo turno para definir prefeitos (Tania Rego/ABr) São Paulo – O presidente do Tribunal […]

Eleitor observa panfletos de candidatos em São Gonçalo, um dos municípios do Rio de Janeiro, com segundo turno para definir prefeitos (Tania Rego/ABr)

São Paulo – O presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ), Luiz Zveiter, informou que 67 pessoas tinham sido presas até as 14h de hoje (28) por fazer boca de urna no estado, entre elas a vereadora de Belford Roxo Cristina Rodrigues (PPS). Ao todo sete cidades cariocas disputam segundo turno para eleição a prefeitura.

Zveiter disse que o número de prisões foi proporcionalmente maior que o do primeiro turno quando 758 pessoas foram presas em 92 municípios. “Se dividíssemos por municípios daria nove por município, o que dá uma proporção maior [de prisões]… Estamos com 10 mil homens nas ruas, além dos juízes, e acho que estamos fazendo um bom trabalho no sentido de coibir esses crimes”, afirmou em entrevista à Agência Brasil.

São Gonçalo foi o município com o maior número de prisões, 24, seguido de Duque de Caxias com 23 detenções, Niterói, com seis presos, e Nova Iguaçu também, com seis. Em Belford Roxo foram presas duas pessoas, mesmo número de detenções registradas em Petrópolis. Volta Redonda é o único município dos sete onde há disputa de segundo turno que não apresentou problema de crime eleitoral.

Problemas nas urnas

Ao todo, 131 urnas eletrônicas apresentaram problemas no Rio de Janeiro, que nesse domingo usa 9.294 equipamentos, de acordo com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ). 

Desse total, 19 tiveram que ser substituídas: nove em Duque de Caxias, quatro em São Gonçalo, três em Nova Iguaçu, três em Belford Roxo e uma em Volta Redonda. Nas demais, o problema técnico foi resolvido, sem prejudicar a votação.

Segurança

O Tribunal Regional do Eleitoral do Rio de Janeiro descartou a presença de tropas federais nos sete municípios onde haverá segundo turno das eleições. Em vez disso, uma equipe de cinco agentes militares fará a segurança em todos os 1.315 locais de votação. Também está previsto o reforço do policiamento em três municípios.

A vice-presidenta do órgão, Letícia Sardas, afirmou que uma equipe de 6,5 mil policiais militares e bombeiros atuam nos pontos de votação, além do destacamento de oficiais da PM para proteger os juízes eleitorais. As medidas têm o objetivo de coibir a boca de urna e evitar tumultos.

Com informações da Agência Brasil