São Paulo – O governador e candidato à reeleição de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), fez promessas nesta segunda-feira (13) de elevar os salários do professores no estado, reconhecidamente um dos mais baixos do país. Ele colocou a culpa dos valores repassados aos educadores a governos anteriores.

Outra promessa do candidato foi acabar com o racionamento de água na Região Metropolitana do Recife. “Já entregamos a primeira etapa do programa Pirapama, no fim deste mês a segunda etapa estará em funcionamento e, até dezembro, a terceira ficará pronta”, garantiu.

Com relação ao Pacto pela Vida, projeto de redução da criminalidade, o governador reafirmou sua importância para o avanço da segurança pública do Estado, prometendo sua continuidade. Ele disse que quando assumiu o governo, em 2006, a taxa de homicídios em Pernambuco era três vezes superior à média nacional.

Oposição

A polêmica local envolvendo qual candidato ao governo de Pernambuco – Jarbas Vasconcelos (PMDB) ou Eduardo Campos (PSB) – seria apoiado pelo prefeito Ozano Brito (PSDB), de Gravatá (a 85 km de Recife), teve desfecho nesta segunda-feira (13). Brito anunciou que vai seguir a orientação do seu partido tanto no pleito estadual, quanto no nacional.

“Eu votei em Eduardo Campos quando ele mais precisava de votos, em 2006. Agora vou permanecer com a aliança do PSDB, apoiando Jarbas Vasconcelos”, disse Ozano, ao reassumir a prefeitura após um período de licença médica.

Em agosto, Jarbas foi surpreendido com o apoio do ex-prefeito de Gravatá, Joaquim Neto (PSDB), ao candidato e governador Eduardo Campos. Na ocasião, Neto disse que o atual prefeito da cidade, seu aliado, também passaria apoiar Eduardo. Entretanto, a oposição negou a informação de Joaquim Neto.

Dos 17 prefeitos do PSDB em Pernambuco, 14 estão com Campos, que é presidente do PSB.

Jarbas vem encontrando muitas dificuldades para fazer campanha no interior do Estado, onde a grande maioria dos grupos está apoiando a reeleição de Eduardo Campos.