restrição de voo

Em Campinas, Dilma recebe apoio de artistas e cientistas: ‘Volta, querida!’

Proibida por Temer de utilizar aviões da FAB, presidenta afastada viajou em avião particular para visitar obras do acelerador de partículas com o maior brilho do mundo

- Recebeu apoio de intelectuais contra o golpe e pela volta do MCTI. Acima, com Fernando Morais e Juca Kfouri. <span>(Roberto Stuckert Filho/Fotos Públicas)</span>- Recebeu apoio de intelectuais contra o golpe e pela volta do MCTI. Acima, com José Trajano <span>(Roberto Stuckert Filho/Fotos Públicas)</span>- Recebeu apoio de intelectuais contra o golpe e pela volta do MCTI. Acima com Flávio Aguiar e Anna Muylaert <span>(Roberto Stuckert Filho/Fotos Públicas)</span>- Recebeu apoio de intelectuais contra o golpe e pela volta do MCTI. Acima com Zé Celso Martinez Corrêa <span>(Roberto Stuckert Filho/Fotos Públicas)</span>- Ela visitou Projeto Sirius e recebeu apoio de intelectuais contra o golpe e pela volta do MCTI <span>(Roberto Stuckert Filho/Fotos Públicas)</span>

São Paulo – A presidenta afastada Dilma Rousseff visitou hoje (9) o canteiro de obras do projeto Sirius, um acelerador de luz síncrotron do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), em Campinas (SP). Financiado com recursos do PAC, o equipamento consiste em uma espécie de microscópio gigante, que deverá ser usado em pesquisas mais complexas que permitirão desenvolver novos medicamentos e tratamentos.

Acompanhada pelo ex-ministro da Educação Aloizio Mercadante, ela foi recebida por representantes da CUT e do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), que seguravam cartazes com frases de apoio e distribuíram flores enquanto gritavam “Volta, querida” e “Dilma Guerreira”.

No interior do canteiro, estudantes, trabalhadores, professores e pesquisadores aproveitaram para se manifestar contra a fusão do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação ao Ministério da Comunicação pelo governo interino de Michel Temer.

Acelerador

A luz síncrotron é uma radiação eletromagnética de amplo espectro, que abrange desde o infravermelho até os raios-x. Essa radiação, de ampla aplicação na pesquisa, é produzida pela aceleração dos eletrons dentro desse acelerador.

“O acelerador pode penetrar materiais e investigar na escala dos átomos e das moléculas. Então, é um enorme microscópio que pode ajudar a investigar remédios, estrutura do cérebro, de tecidos, Zika, novas sementes e absorção de qualquer elemento por raízes”, explicou o diretor do projeto José Roque da Silva.

O projeto é financiado pelo Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação, com recurso de R$ 1,3 bilhão empenhado, o equivalente a um terço do necessário para a conclusão das obras. O orçamento é renovado anualmente. A previsão é que o acelerador comece a operar em 2019.

Dilma viajou de Brasília a Campinas em um avião particular, já que o Planalto restringiu o uso de aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) para seus deslocamentos. Após a visita, ela seguiu para almoço na casa do físico Rogério Cerqueira Leite, professor emérito da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Com informações da Agência Brasil


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