Pelo menos 12 pessoas morrem em protestos contra o governo do Iêmen

Protestos no Iêmen enfrentam repressão policial (Foto: Ammar Awad/ Reuters) Brasília – Pelo menos 12 pessoas morreram durante protestos contra o governo do Iêmen na cidade de Taiz, em que […]

Protestos no Iêmen enfrentam repressão policial (Foto: Ammar Awad/ Reuters)

Brasília – Pelo menos 12 pessoas morreram durante protestos contra o governo do Iêmen na cidade de Taiz, em que soldados abriram fogo contra manifestantes. Trinta pessoas ficaram gravemente feridas. A onda de violência continua em meio a protestos em cidades ao redor do país pela saída do presidente Ali Abdullah Saleh, que governa o Iêmen há 32 anos.

Muitas ruas da cidade de Taiz estão bloqueadas e há forte presença de forças de segurança no local. A passeata em Hudaida foi organizada para protestar contra a repressão a manifestantes em Taiz na semana passada, que deixou pelo menos dois mortos e centenas de feridos.

Em Hudaida, a polícia atirou e disparou bombas de gás lacrimogêneo contra manifestantes, que tentavam avançar rumo a um prédio do governo, na madrugada desta segunda-feira (4).

Os países árabes do Conselho de Cooperação do Golfo manifestaram profunda preocupação com a deterioração da situação no país e pediram a retomada do diálogo entre governo e oposição.

No domingo (3), Saleh pediu que a oposição pusesse fim às manifestações contra seu governo, declarando que irá negociar uma “transferência pacífica do poder”, segundo informações da Agência Lusa. No sábado (2), manifestantes pediram novamente que o presidente renunciasse ao cargo. Na ocasião, uma pessoa morreu e dezenas ficaram feridas depois de a polícia ter aberto fogo sobre os participantes da marcha.

Fonte: Agência Brasil

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