São Paulo – A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, retornou nesta sexta-feira (17/1) à Casa Rosada, após visitar por dois dias no hospital a mãe, Ofelia Wilhem, que está internada desde que se submeteu a uma cirurgia na última quarta (15). No entanto, a mandatária não teve atividades oficiais programadas no retorno.

Neste sábado (18/1), completa-se um mês sem aparições públicas da presidente, o que vem levantando rumores e especulações sobre o estado de saúde dela, apesar de, no final do ano passado, ter concedido uma entrevista à agência oficialTélam. A intensa atividade de Cristina à frente do Executivo argentino foi interrompida em outubro passado, após uma cirurgia para drenar um hematoma craniano, produto de uma queda sobre a qual ainda se desconhecem os detalhes.

Em novembro, com a alta médica na mão, a presidente retomou aos poucos as atividades na residência oficial de Olivos e efetuou as primeiras mudanças na equipe de governo após as eleições legislativas de outubro na qual seu partido, o Frente para a Vitória, sofreu um duro revés.

A ausência de Cristina tornou-se mais patente durante alguns dos inesperados eventos que ocorreram em dezembro, como os saques em distintas províncias por causa de uma greve de policiais ou os maciços cortes de luz pela onda de calor. Durante a crise de falta de energia, o chefe de gabinete da presidente, Jorge Capitanich, foi a figura do governo a aparecer mais frequentemente.