Bebedouro: Rose Lee, a professora (e escritora) da região

Ela já publicou dois livros – Essa tal Ortografia e Zooletrando de A a Z – e há outro no forno

A professora Rose e seus livros: amor à leitura (Foto: Mauro Ramos)

“Essa Tal Ortografia”, primeiro livro da professora Roseli Sant’Anna, a Rose Lee, de 50 anos, surgiu depois de ela participar de um curso no Departamento Municipal de Educação e Cultura – DEMEC –, em parceria com o Ministério da Educação e Cultura, no qual um dos módulos tratou de ortografia e a natureza dos erros ortográficos. O livro auxilia as crianças na compreensão e utilização dessas questões.

A segunda obra, Zooletrando de A a Z, foi escrita durante o projeto Ecologia Rima com Poesia, desenvolvido com os alunos, e ajuda a criança a fazer comparações entre vários textos, de poemas a textos informativos. 

Roseli lembra que seus livros chegaram à Ilelis Editora graças a Adalardo Silva Martins, consultor do Fundo de Investimento Social e Cultural Coopercitrus–Credicitrus. “Adalardo era diretor do Departamento Municipal de Educação e Cultura de Bebedouro e conheceu o material a partir da indicação de minha amiga, a professora Luciana Gandini” – conta.

Para essa monteazulense, que começou sua carreira na rede estadual em São Paulo, onde lecionou por 10 anos, e voltou a Monte Azul, Taiúva e Bebedouro, o importante é despertar nas crianças o gosto pela leitura. “É gratificante me dirigir a tantas crianças e falar a respeito do prazer que a leitura oferece e do quanto o nosso universo se amplia a partir dela, além de sua importância na  formação do indivíduo na sociedade” – diz, empolgada. 

Roseli tem um terceiro livro pronto – Construindo a Identidade – e busca nova editora. Ela reclama de descumprimento de contrato por parte da Ilelis, referente aos direitos autorais, os quais diz não ter recebido. 

A professora tem escrito vários contos que aguardam publicação, mas já são utilizados em trabalhos junto aos seus alunos. “É uma forma de verificar a aceitação pelas crianças, e sempre fico satisfeita com o resultado. Acho que consigo usar uma linguagem que chega até elas e desperta-lhes o interesse, e isso me deixa muito realizada” – diz.