IGP-M tem maior taxa em 18 meses; preços ao consumidor sobem menos

São Paulo – O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) pulou de 0,85%, em abril, para 1,02% este mês, o maior índice desde novembro de 2010 (1,45%). O resultado foi divulgado […]

São Paulo – O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) pulou de 0,85%, em abril, para 1,02% este mês, o maior índice desde novembro de 2010 (1,45%). O resultado foi divulgado hoje (30) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No acumulado do ano e em 12 meses, as taxas são menores que as de igual período de 2011, somando 2,51% e 4,26%, respectivamente. Em maio do ano passado, o índice chegava a 3,33% no ano e a 9,76% em 12 meses. Entre os componentes, os preços ao consumidor (medidos pelo IPC) subiram menos.

De acordo com a FGV, o IPC foi de 0,55% para 0,49%. Acumula alta de 2,79% no ano e de 4,81% em 12 meses. No mês, recuaram as taxas dos grupos Vestuário (de 1,03% para 0,41%), Transportes (de 0,31% para 0,13%), Habitação (de 0,52% para 0,48%) e Alimentação (de 0,50% para 0,47%). Entre os destaques, a fundação cita tarifa de telefone residencial (de -0,01% para -0,70%), empregados domésticos (de 1,16% para 0,19%) e frutas (de 0,75% para -3,45%).

Também entre os componentes do IPC, tiveram alta os grupos Despesas Diversas (de 2,29% para 3,87%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,86% para 0,88%). As maiores pressões vieram de cigarros (de 5,72% para 10,08%) e medicamentos em geral (de 0,91% para 1,96%).

Dos demais índices que formam o IGP-M, o IPA (preços ao produtor) foi de 0,97% para 1,17% (2,24% no ano e 3,62% em 12 meses) e o INCC (custos de construção), de 0,83% para 1,30% (3,63% e 7,16%, respectivamente).