São Paulo – O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), teve variação de 0,62% em março, ante 1% no mês anterior. A desaceleração foi determinada pelas altas menos intensas dos preços ao produtor (IPA) e ao consumidor (IPC). No segundo caso, quatro dos sete grupos que compõem o índice perderam força: Educação, Leitura e Recreação (de 1,63% para 0,18%), Despesas Diversas (de 1,57% para 0,49%), Transportes (de 1,82% para 1,15%) e Habitação (de 0,51% para 0,47%). Dos outros três grupos, Vestuário foi de -0,55% para 0,78% e Alimentação, de 0,24% para 0,69%. Com os resultados, o IGP-M acumula alta de 2,43% no ano e de 10,95% em 12 meses. Na mesma base de comparação, o IPC sobe 2,40% e 5,74%, respectivamente.

Entre os itens com alta no IPC, os destaques foram roupas (de -0,92% para 1,03%), frutas (de -1,41% para 1,10%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (de -0,25% para 0,31%). A FGV destacou também a desaceleração dos itens cursos formais (de 1,93% para 0,00% e passagem aérea (de 1,36% para -9,28%). Apesar da desacelaração no grupo Transportes, o custo do metrô foi de 2,23% para 6,22%, enquanto a tarifa de ônibus urbano passou de 3,47% para 0,26%. Em Habitação, o aluguel residencial foi de 1,05% para 0,75%.

Já o IPA teve alta de 0,65% neste mês, ante 1,20% em fevereiro. A variação atinge 2,63% no ano e 13,46% em 12 meses. Por sua vez, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou variação de 0,44%, acima do mês anterior (0,39%), alta de 1,21% no primeiro trimestre de 2011 e de 7,45% em 12 meses.