Fiesp pede ações pela competitividade e Força aponta ‘mesmice conformista’

São Paulo – Para o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, a redução de 0,75 ponto percentual na taxa Selic é positiva, porém […]

São Paulo – Para o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, a redução de 0,75 ponto percentual na taxa Selic é positiva, porém chegou “atrasada”. E, sozinha, “é insuficiente para impulsionar a economia do país”, acrescentou. Ele voltou a defender medidas em defesa da indústria nacional.

“O governo precisa implantar um conjunto de medidas que seja capaz de mudar qualitativamente a situação da indústria. Precisamos de ações imediatas para recuperar a competitividade brasileira em relação ao câmbio, juros, custo de energia e infraestrutura para que o nosso país pare de exportar empregos”, afirmou Skaf.

Já a Força Sindical atacou a “mesmice conformista dos tecnocratas do Banco Central”. Para o presidente da central, o deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho (PDT-SP), a queda da Selic é tímida e insuficiente para aquecer o consumo, criar empregos e estimular a atividade econômica. 

“Juros altos são sinônimos de estagnação. Insistimos que a manutenção dos juros em patamares tão altos contraria qualquer projeto que estimule a retomada do crescimento econômico”, diz Paulinho.