Crescimento da renda e emprego aumentará consumo das famílias, diz publicação

São Paulo – O consumo das famílias é apontado como principal fator para o aumento da renda e do emprego em 2010, segundo estimativa do Ministério da Fazenda. O estudo […]

São Paulo – O consumo das famílias é apontado como principal fator para o aumento da renda e do emprego em 2010, segundo estimativa do Ministério da Fazenda. O estudo “Economia Brasileira em Perspectiva”, divulgado nesta terça-feira (10), apresenta previsão de crescimento econômico anual de 5,7%, com manutenção do ritmo até 2014.

A publicação traz projeções de evolução do Produto Interno Bruto (PIB), nível de investimento (chamado de Formação Bruta de Capital), inflação e outros indicadores para os próximos anos.

Para os técnicos do Ministério da Fazenda, o mercado interno tem garantido uma rápida recuperação da economia este ano. O documento destaca ainda que o elevado nível de investimento, tanto público quanto privado, possibilitará demanda interna acima de 9% ao ano em 2010. Esse valor, no entanto, já é inferior ao estimado anteriormente pelos técnicos do Ministério da Fazenda, de 11,9% ao ano.

“A retomada do ritmo da economia brasileira tem sido capitaneada pelo vigor do mercado doméstico e a aceleração no ritmo de execução do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento)”, diz o documento, que destaca os investimentos, representados pela Formação Bruta de Capital, que cresce a ritmo três vezes superior ao do PIB, na avaliação dos técnicos da Fazenda. Com isso, há a garantia da ampliação da capacidade instalada e a redução de pressões inflacionárias.Outra constatação do estudo é de que o PIB per capita voltou a crescer de forma sistemática. O crescimento aponta uma maior distribuição de renda, possibilitando o surgimento de uma nova classe média.

Para 2010, o crescimento do consumo previsto é de de 6,6% ao ano. Para PIB, foram mantidos os 6,5% de crescimento. Há ainda o cálculo de que o nível de investimentos alcance 20,4% do PIB, enquanto o consumo do governo deve ficar em 2,8%. Sobre a inflação, o Ministério da Fazenda manteve estimativa de que o índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) feche 2010 em 5,2%.

Os dados sobre crescimento divergem dos projetados pelos bancos. Segundo o boletim Focus editado pelo Banco Central, que calcula as médias projetadas pelos economistas que trabalham no mercado financeiro, o PIB pode ficar na base de 7,12% este ano. A projeção da própria autoridade monetária indica aumento do PIB em 7,3%.

(Com informações da Agência Brasil)

Leia também

Últimas notícias