Dieese

Alimentos pressionam em São Paulo, mas ICV sobe menos em fevereiro

Índice subiu 0,61% e agora acumula alta de 6,75% em 12 meses

Com excesso de calor e falta de chuvas, alface foi um dos itens que mais subiram de preço na quitanda

São Paulo – Os preços dos alimentos em fevereiro pressionaram o Índice do Custo de Vida (ICV), calculado pelo Dieese no município de São Paulo. Mesmo assim, a variação do mês passado (0,61%) foi bem menor que a de janeiro (1,95%).

O ICV agora acumula 2,57% no ano e 6,75% em 12 meses. A variação cresce conforme o poder aquisitivo: 5,72% no primeiro estrato (famílias de menor renda), 6,22% no segundo (intermediário) e 7,28% no terceiro.

Grupo de maior peso na composição do índice (quase 31% do total), Alimentação teve alta de 1,26% em fevereiro. As hortaliças subiram 20,41% – com impacto do “calor excessivo”, segundo o Dieese –, os legumes, 12,24% e as frutas, 6,19%. Entre os aumentos, destacam-se alface (25,01%), chuchu (32,68%), laranja (6,49%), cenoura (12,25%). Caíram os preços do abacate (-18,98%), limão (-4,29%) e batata (-0,50%), entre outros. A carne bovina subiu 1,36%. Nos grãos, o feijão teve queda de 5,34%, enquanto o arroz aumentou 1,03%.

No segundo grupo de maior peso, o de Saúde, a alta foi de 0,78%, com elevação de 0,93% na assistência médica. Em Transporte (0,44%), a pressão foi dos combustíveis, que tiveram alta de 0,64%, enquanto o transporte coletivo não variou.