Não à morte

Artistas usam passinhos e funk para mostrar que periferia também tem a fênix da alegria

Companhia de dança se apresenta até o dia 17 no Sesc Paulista buscando quebrar um paradigma sobre as histórias periféricas

Fotos Sérgio Fernandes/Divulgação
Fotos Sérgio Fernandes/Divulgação

São Paulo – Com estreia nesta quinta-feira (7), Fênix “pretende mostrar que a alegria, e a anseio pela felicidade, é um combustível de esperança dentro das periferias”. Assim, afirmam os responsáveis, “o espetáculo busca quebrar o paradigma de que histórias periféricas estão sempre atreladas à tristeza, à morte ou à tragédia”.

São 13 bailarinos em cena – da Clarin Cia. de Dança, dirigida por Kelson Barros –, vindos de diferentes regiões de São Paulo e do Rio de Janeiro, além de música ao vivo, com a Banda Clarin e o DJ Seduty. A “celebração”, no Sesc Avenida Paulista, vai desta quinta até o domingo da próxima semana (17). De quinta a sábado, às 20h. Aos domingos, às 18h.

A venda de ingressos está sendo realizada pela Central de Relacionamento Digital, e nas bilheterias das unidades do Sesc SP. Nos dias 8 e 15, as sessões terão tradução em Libras. No dia 10, haverá audiodescrição. A classificação etária é de 12 anos, e as sessões têm duração de uma hora.

Foi a repercussão do próprio espetáculo anterior da companhia, ou 9 ou 80, que desencadeou esse novo trabalho, baseado no tema da felicidade. Isso porque o grupo recebeu comentários sobre o porque de “todo espetáculo periférico falar sobre tristeza e sempre envolver morte”. Dessa forma, com Fênix os artistas optaram “por mais uma vez evidenciar o tom político das apresentações, porém sob o viés da alegria, dos sonhos e da exaltação de corpos marginalizados”.

Assim como o grupo surge a partir da mistura de ritmos e experiências diversos, como capoeira, breaking e balé, a nova apresentação pretende sair do triste para o esperançoso. Com os pés na cultura popular.

Confira aqui o teaser.