Quando vai começar a faxina em São Paulo?

O Ministério Público Estadual anunciou na quarta-feira (14), que vai investigar irregularidades na contratação da empresa que opera o restaurante da Assembleia Legislativa de São Paulo. Conforme informações do Jornal […]

O Ministério Público Estadual anunciou na quarta-feira (14), que vai investigar irregularidades na contratação da empresa que opera o restaurante da Assembleia Legislativa de São Paulo. Conforme informações do Jornal da Tarde, a SL Brasil Comércio e Publicidade tem como representante legal o assessor da terceira secretaria da Casa, José Antônio Rolim de Souza, acusado de receber salário na Assembleia sem trabalhar – em outras palavras, ser funcionário fantasma.

A investigação foi aberta a pedido do procurador-geral de Justiça, Fernando Grella Vieira. Depois de vencer a licitação com oferta de R$ 4,23 milhões, a SL Brasil inaugurou o restaurante em fevereiro. Entre os sócios, estava ainda a mulher do secretário estadual de Saneamento e Recursos Hídricos, Edson Giriboni (PV)

Atualmente, Álvaro Cipriano de Souza Júnior e Julia Fogaça Rolim de Souza, filha de Rolim, são titulares da empresa.

Rolim ocupa a terceira secretaria desde março de 2007, por indicação de Giriboni. Segundo o jornal, Rolim é amigo de Giriboni, para quem trabalhou nas campanhas eleitorais de 2006 e 2010. Em 2007, quando Giriboni foi eleito deputado estadual, Rolim foi indicado para cargo de assessor técnico de gabinete, com salário aproximado de R$ 10 mil. O funcionário admitiu, que “já faz um tempo” que não exerce função na Assembleia”.