Diário do Bolso

Amizade é tudo, pô. Se a gente não confia nos amigos, vai confiar em quem?

Diário, uma coisa importante é escolher assessores à sua altura

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É isso aí, Diário, só gente altamente técnica. É o fim das nomeações políticas, kkk!

HAKUNA MAMATA!

Diário, uma coisa importante é escolher assessores à sua altura.

Por exemplo, para a tal Fundação Casa de Rui Barbosa, a nova presidente é a Letícia Dornelles, que foi indicada do Marco Feliciano. Ela é ex-roteirista de novela da Record e apresentou o Esporte Total na TV Bandeirantes.

O pessoal lá da Casa Rui Barbosa reclamou, dizendo que tinha que ser alguém do mundo acadêmico. Mas, pô, ela tá enxutona! Deve fazer academia direto.

A gente aproveitou e fez uma detetização geral nessa tal Casa Rui Barbosa. Ou melhor, uma despetização, kkk!

Tiramos o cientista político Charles Gomes (se é cientista político, não é coisa boa), uma tal de Flora Sussekind (odeio esse negócio de flora, tem que exonerar mesmo), um sociólogo chamado José Almino de Alencar (se é sociólogo não é coisa boa), a jornalista Jöelle Rouchou (Joelho Roxo? Ela devia ser zagueira, não jornalista, kkk), e o historiador Antônio Herculano Lopes (se é historiador, não é coisa boa).

No tal do Iphan, que cuida dessa bobajada de patrimônio histórico, a gente também fez uma limpa.

Saiu a Kátia Bogéa, servidora de carreira, e entrou o Flávio de Paula. Ele se formou em arquitetura em 2011, mas a mãe dele trabalhou com o Roberto Alvim. Amizade é tudo, pô. Se a gente não confia nos amigos, vai confiar em quem?

Na direção do Iphan vai entrar a Ione Ferreira, que foi indicada pelo atual namorado, o secretário Especial de Cultura José Martins. Quem sai é um tal de Andrey Schlee, doutor em arquitetura pela USP. Mas o que adianta ser doutor em arquitetura? Ele vai dar remédio pra museu?

Também saímos com a Salma Saadi, servidora de carreira e historiadora, e no lugar dela entrou um advogado chamado Allyson Ribeiro. Ele não tem experiência em Patrimônio, mas foi indicado pelo Professor Alcides, deputado pelo PP.

A Célia Corsino, servidora de carreira e museóloga, saiu para entrar o Jeyson Silva, que é cinegrafista. A solução pra esse negócio de Patrimônio Histórico é filmar tudo. Depois já pode derrubar. Se tá filmado, tá guardado, pô!

E saiu o Madson Reis, doutor e analista em Infraestrutura, para a entrada do Saulo Diniz, dono de uma oficina mecânica. Se é para consertar coisa velha, não tem ninguém melhor que o dono de uma mecânica, talkei?

É isso aí, Diário, só gente altamente técnica. É o fim das nomeações políticas, kkk!


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