Deputado sem noção
Bolsonaro aproveitou a entrevista para saudar os militares pelo dia 31 de março, data do golpe militar de 1964 (Foto: Luiz Alves/Agência Câmara) Depois de comprar brigas com os movimentos […]
Publicado 01/04/2011 - 13h16
Bolsonaro aproveitou a entrevista para saudar os militares pelo dia 31 de março, data do golpe militar de 1964 (Foto: Luiz Alves/Agência Câmara)
Depois de comprar brigas com os movimentos gay e de negros, o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) atacou o Ministério da Educação (MEC), na quinta-feira (31). Ele usou o mesmo tom preconceituoso. Em entrevista, disse que o MEC vai estimular o “homossexualismo” (sic) e “abrir as portas para a pedofilia” ao distribuir um “kit gay para as escolas de primeiro grau”.
O kit, que não é gay, será destinado a professores do ensino médio. Para Bolsonaro, o material contém “filmetes pornográficos”, que mostram um garoto pintando as unhas na escola e tratam de beijo lésbico, além de cartazes e cartilhas.
Tudo mentira.
Bolsonaro aproveitou a entrevista para saudar os militares pelo dia 31 de março, data do golpe militar de 1964, e criticou as pessoas que acham que “tudo é culpa da ditadura”.
– Se me permite saudar os militares, que, junto com a imprensa, com a Igreja Católica, os trabalhadores, as mulheres na rua, proporcionaram o 31 de março e fizeram com que nós hoje não estivéssemos cortando cana, a exemplo do pessoal de Cuba – afirmou.