Para Dilma, Brasil deve propor na Rio +20 paradigma realista, ‘sem fantasia’

A presidenta Dilma Rousseff durante o Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas que discutiu, entre outros assuntos, a Rio+20 (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR) São Paulo – Durante reunião do Fórum Brasileiro […]

A presidenta Dilma Rousseff durante o Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas que discutiu, entre outros assuntos, a Rio+20 (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)

São Paulo – Durante reunião do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, a presidenta Dilma Rousseff afirmou que o Brasil deve propor durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, um paradigma de crescimento que seja realista, “sem espaço para fantasia”, pontuou. Segundo ela, o Brasil deve ter uma postura humilde e entender que alguns países terão dificuldades em executar mudanças na sua matriz energética.

“Temos uma missão até mais difícil, que é propor um novo paradigma de crescimento, que não pareça a alguns absurdamente etéreo ou fantasioso. Porque ninguém numa conferência aceita discutir a fantasia, ela não tem espaço para a fantasia, eu não estou falando da utopia, essa aí até pode ter, eu estou falando da fantasia”, disse. “Eu tenho que explicar para as pessoas como é que elas vão comer, como é que elas vão ter acesso a água e energia. Eu não posso falar que é possível só com energia eólica iluminar o planeta, não é. Só com energia solar, de maneira alguma. Por isso é que tem que ter base científica a nossa discussão”.

Para Dilma, o Brasil tem de fazer propostas na Rio+20 levando em conta o fato de que há milhões de pessoas sem as condições básicas de vida. “Temos de ter uma dupla atitude em relação à Rio+20. Por um lado nós temos que ser a liderança de dizer que pode fazer porque é possível fazer, porque nós fizemos, e falar além disso com humildade, que nós temos de fazer mais. Mas, de outro lado, temos que entender que alguns países têm grandes problemas para dar saltos”.

A pouco mais de dois meses da conferência, autoridades fazem os ajustes finais para a cúpula, que promete ser a maior sobre preservação ambiental, desenvolvimento sustentável e economia verde. A finalidade é definir um novo padrão para o setor. Participarão das discussões presidentes e primeiros-ministros, especialistas, integrantes da sociedade civil e pesquisadores.

Com informações do Blog do Planalto

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