São Paulo – O emprego formal voltou a bater recorde em maio, com saldo de 298.041 empregos com carteira assinada (expansão de 0,88% no estoque), segundo dados divulgados nesta segunda-feira (21) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). A exemplo dos quatro meses anteriores, foi o melhor resultado para o mês na série histórica do Caged, iniciada em 1992, superando o recorde de 2004 (291.822). No acumulado do ano, foram abertos 1.260.368 vagas formais, crescimento de 3,82%. Também foi o melhor desempenho do Caged para o período. Em 12 meses, o saldo chega a 2.075.467 postos de trabalho.

Das quase 300 mil vagas abertas no mês passado, os números do Caged mostram equilíbrio entre os setores. Na indústria, o saldo foi de 62.220 (crescimento de 0,81%) e os serviços, 86.104 (alta de 0,64%). A maior alta percentual foi da construção civil, que criou 39.082 empregos formais (1,61%). A agropecuária teve saldo de 62.247 (4,10%) e o comércio, de 43.465 (0,58%).

No ano, os destaques são do setor de serviços (432.578 empregos com carteira assinada, aumento de 3,28%), da indústria (349.663, alta de 4,71%) e da construção civil (205.194, novamente com a maior expansão percentual, 9,07%).

“O desempenho de maio confirma a evolução do processo de recuperação do emprego formal, vislumbrado desde o segundo semestre do ano passado”, diz o MTE. O resultado mostra a diferença entre contratações e demissões no mercado formal brasileiro.

Apenas o saldo de janeiro a maio deste ano supera em 58% o dos dois mandatos do governo Fernando Henrique Cardoso (796.967). No atual governo, a partir de 2003, foram criados 9,976 milhões de empregos com carteira, pelos números do Caged. A Relação Anual de Informações Sociais (Rais), que incorpora também os estatutários, tem números maiores – os de 2009 ainda não foram divulgados.