sem acordo

Trabalhadores mantêm greve em empreiteiras do polo petroquímico de Cubatão

Parados desde o dia 1º, eles rejeitaram proposta de reajuste de 9% e desconto de parte dos dias parados. Amanhã fazem nova assembleia

São Paulo – Os trabalhadores da indústria da construção que prestam serviços no polo petroquímico de Cubatão e região, no litoral paulista, rejeitaram hoje (14), em assembleia, uma nova proposta de reajuste por parte das empresas e mantiveram a greve iniciada no dia 1º.

As empresas ofereceram 9% de reajuste salarial, vale-refeição de R$ 17 e pagamento de participação nos lucros ou resultados (PLR) de 1,3 salário, valor de R$ 8,01 por hora trabalhada para eletricistas, e não desconto de parte dos dias parados durante a greve.

Os trabalhadores reivindicam 12% de reajuste e o não desconto dos dias parados, mas concordam com as outras propostas econômicas. No dia 8, em uma tentativa de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), em São Paulo, trabalhadores e empresas não chegaram a um acordo e a legalidade ou não da greve deve ser julgada nesta semana.

Segundo o presidente do sindicato da categoria (Sintracomos), Marcos Braz de Oliveira, o Macaé, amanhã será feita uma nova assembleia e os trabalhadores poderão apresentar uma nova pauta de reivindicações às empresas.

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