FEM/CUT-SP

Federação de Metalúrgicos da CUT de São Paulo elege diretoria

Luiz Carlos da Silva Dias, o Luizão, empregado da Volks de S.Bernardo, vai suceder Biro-Biro, que esteve à frente da entidade desde 2007

Torres Fotos e Video/femcut

Luizão vai presidir a entidade até 2019; Biro-Biro deixa a presidência após oito anos no seu comando

São Paulo – O metalúrgico Luiz Carlos da Silva Dias, empregado da Volkswagen de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, foi eleito presidente da Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT (FEM/CUT-SP)na noite de ontem (18)por  200 delegados que participam, até amanhã, do 7º congresso da entidade, em Campinas. O mandato da nova diretoria se estende até 2019. Luizão sucederá Valmir Marques da Silva, Biro-Biro, que presidiu a federação de 2007 até agora.

O presidente da CUT/SP, Adi dos Santos Lima, que também já presidiu a FEM, lembrou que a nova diretoria assume em momento adverso da conjuntura brasileira, na qual setores conservadores da sociedade tentam um “golpe” contra a democracia e, segundo ele, buscando implementar a agenda derrotada nas urnas, que conta com o apoio de vários meios de comunicação. “A FEM deve continuar sendo uma entidadenegociadora,propositiva, formadora, organizadora e com poder de mobilização”, afirmou.

Luizão reconheceu que o momento da conjuntura é difícil, mas disse que os metalúrgicos são ousados e criativos e que na campanha salarial vão lutar por aumento real de salários e por melhores condições de trabalho. “Não é coincidência, mas as grandes mudanças que o Brasil teve nos últimos anos foram feitas por um metalúrgico do estado de São Paulo (referindo-se ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva). Temos uma responsabilidadeenorme. Não teremos vergonha de usar nossas camisetas e bonés vermelhos”, disse.

O dirigente disse que a FEM dará trabalho ao governo de Geraldo Alckmin (PSDB). “Não podemos permitir que o nosso estado passe despercebido desta crise, parece que São Paulo não tem governador”, criticou, acrescentando que o governo estadual tem condições de desenvolver políticas que protejam o parque industrial metalúrgico, o que vai proteger e garantir melhores empregos.

 

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