São Paulo – Na sexta-feira (5), os trabalhadores do setor químico do Grande ABC, em São Paulo, aprovaram a proposta de reajuste salarial de 8% feita pelas empresas do setor. Também foram definidos novos valores no piso salarial e participação nos lucros ou resultados (PLR).

Com o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) acumulado de 5,04%, o reajuste equivale a um aumento real de 2,82%. Este percentual é o maior já registrado pelos químicos da região. Esses números fazem com que o ganho real acumulado nos salários da categoria entre 2000 e 2010 seja de 15,5%.

Os resultados recordes foram obtidos graças ao esforço dos trabalhadores, afirma Paulo Lage, presidente do Sindicato dos Químicos do ABC. “Os trabalhadores do setor químico do ABC realizaram a melhor campanha reivindicatória da história, com cláusulas bem elaboradas e argumentação qualificada”, afirma.

O Sindicato das Trabalhadoras e dos Trabalhadores Químicos do ABC representa os setores das indústrias químicas, petroquímicas, farmacêuticas, de plástico, de tintas e vernizes, de resinas sintéticas e colas e de explosivos localizadas nas sete cidades da região do ABCD: Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra.