Transporte coletivo

Metroviários de São Paulo entram em estado de greve e cobram cumprimento de acordos

Plano de carreira, equiparação salarial e PDV estão entre as questões que serão discutidas com a direção do Metrô no dia 30

Herculano Falcão/Metroviários SP

Segundo sindicalista, o prazo para companhia atender as reivindicações se encerrou no dia 4

São Paulo – Em assembleia realizada ontem (22) em São Paulo, os metroviários decidiram entrar em estado de greve. Na próxima quarta (30), os trabalhadores reúnem-se com a direção do metrô para discutir os acordos estabelecidos na campanha salarial que não foram cumpridos pela companhia. Nova assembleia está marcada para 5 de novembro.

Eles cobram a implantação de um plano de carreira interna, equiparação salarial, piso dos oficiais de instalação, faixa salarial dos assistentes administrativos e mais contratações, entre outras reivindicações.

Segundo o diretor-executivo do Sindicato dos Metroviários de São Paulo Alex Fernandes, o prazo para a empresa cumprir as questões acordadas com a categoria se encerrou em 4 de outubro. “Eles tinham 120 dias após o fechamento da campanha para atender as nossas reivindicações, fechamos nosso acordo dia 4 de junho, e até agora nada.”

Fernandes também afirma que os trabalhadores querem debater na reunião com o Metrô a instalação do programa de demissão voluntária (PDV), informado pelo secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, no último dia 7. “A empresa alega que o programa está sendo estudado e nós queremos saber o que está acontecendo.”

Os metroviários confirmam a participação da categoria na “Semana de Luta por Transporte Público” na capital, organizada pelo Movimento Passe Livre (MPL). Amanhã (24), eles fazem distribuição de carta aberta à população e na sexta (25) unem-se aos manifestantes pela tarifa zero, em ato na frente do Teatro Municipal, no centro, às 17h.

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