Metalúrgicos da CUT do setor de fundição rejeitam reajuste de 6,53%

São Paulo – Terminou sem acordo a segunda rodada de negociações entre os metalúrgicos do setor de fundição e os empresários. A Federação Estadual dos Metalúrgicos da Central Única dos […]

São Paulo – Terminou sem acordo a segunda rodada de negociações entre os metalúrgicos do setor de fundição e os empresários. A Federação Estadual dos Metalúrgicos da Central Única dos Trabalhadores (FEM-CUT) de São Paulo rejeitou a proposta de reajuste salarial de 6,53% (que corresponde ao INPC da data-base da categoria, 1º de setembro, estimado em 4,3%, e mais aumento real de 2%). 

“Vamos buscar um reajuste que seja compatível ao crescimento do setor. Esperamos poder avançar”, disse o presidente da FEM, Valmir Marques. A entidade representa cerca de 15 mil metalúrgicos nas empresas de fundição em todo o Estado. 

Com relação à reivindicação da ampliação da licença-maternidade de 120 para 180 dias, os empresários sinalizaram uma possibilidade de avanço. De acordo com comunicado emitido pela FEM, os 12 sindicatos metalúrgicos filiados estão realizando assembleias nas bases em todo o estado a fim de pressionar pelo atendimento das reivindicações, que incluem também a jornada semanal de 40 horas sem redução de salários.