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McDonald’s é alvo de protesto por violar direitos trabalhistas

Movimento de caráter internacional tem manifestação amanhã (18), a partir das 10h, no Masp. Na quinta-feira, comitiva que reúne representantes de 20 países participa de audiência pública no Senado

Light Brigading / Flickr

Manifestações em prol dos direitos dos trabalhadores do McDonald’s; desrespeitados no Brasil e no mundo

São Paulo – A Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio e Serviços da CUT (Contracs-CUT) realiza amanhã (18), a partir das 10h, ato no vão livre do Masp, na Avenida Paulista, em São Paulo, em defesa dos trabalhadores do McDonald’s. A manifestação faz parte de um conjunto de ações internacionais convocadas pelo Seiu – sindicato norte-americano dos trabalhadores do setor de comércio e serviços.

Segundo o diretor da Contracs Antônio Carlos da Silva Filho, a entidade representa os empregados da rede em cerca 10% dos estabelecimentos em dez cidades brasileiras. O objetivo é formar uma rede sindical para estabelecer o diálogo com a empresa e solucionar os problemas existentes.

Entre as reivindicações, está a garantia de igualdade de direitos aos terceirizados e aos contratados diretos.

Participam dos protestos, além da Contracs-CUT, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade (Contratuh), o Sindicato dos Trabalhadores em Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de São Paulo e Região (Sinthoresp), as centrais UGT e Nova Central), a Federação dos Empregados em Turismo e Hospitalidade do Estado do Paraná (Fethepar) e a Federação Interestadual dos Trabalhadores Hoteleiros de São Paulo e Mato Grosso do Sul (Fetrhotel), todas integrantes da campanha #SemDireitosNãoéLegal.

A campanha global pelos direitos dos trabalhadores do McDonald´s terá ainda esta semana uma Audiência Pública Internacional, convocada pelo senador Paulo Paim (PT-RS). A reunião será na Comissão de Direitos Humanos do Senado, na quinta-feira (20). A movimentação reúne uma comitiva com mais de 80 representantes de entidades sindicais e parlamentares de 20 países. Segundo os organizadores, é a primeira vez que uma audiência pública terá caráter internacional.

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