A Comunidade Quilombola Cruzeiro, em Palmeirândia, no norte do Maranhão, teve suas plantações incendiadas e benfeitorias destruídas por forças policiais estaduais. A ação foi feita cumprindo a liminar judicial que pede o despejo das 200 famílias quilombolas, em benefício da família latifundiária Gentil Gomes. O coordenador da Comissão Pastoral da Terra do Maranhão, Inaldo Serejo, conta que a comunidade Cruzeiro tem aproximadamente 150 anos de ocupação, e surgiu a partir da falência de um engenho, ainda nos tempos da escravidão.