O presidente da Câmara, José Américo Dias (PT), afirma que a medida não será revogada, mas flexibilizada. Chinelos e bermudas serão permitidos. Mas ele diz que vai impedir que os moradores de rua bebam café no 1° andar da Casa, como vinham fazendo até agora. Zé Américo também afirma que pretende construir um banheiro público fora da Câmara. O presidente se incomodou com o protesto que ocorreu na última sexta-feira, 9, em seu gabinete e disse ao Padre Júlio Lancellotti, da Pastoral do Povo de Rua, que ele poderia tê-lo procurado para conversar, antes de organizar uma manifestação. O padre respondeu que o protesto era contra uma decisão que exclui os pobres do parlamento paulistano. O coronel Paulo Telhada (PSDB), que quer impor regras para a circulação de pessoas na Câmara, ficou satisfeito com a decisão de Zé Américo. Reportagem de Lúcia Rodrigues.