O resgate histórico dos crimes cometidos pela ditadura militar está mobilizando parcela significativa da sociedade civil. Nesta semana, a Prefeitura de Petrópolis, no Estado do Rio de Janeiro, desapropriou um imóvel particular que foi utilizado pela repressão como centro de tortura durante os Anos de Chumbo. Dos ativistas que passaram pela Casa da Morte, como ficou conhecido o local, apenas uma pessoa sobreviveu. No Rio Grande do Sul, outra iniciativa também contribui para assegurar a busca da memória política desse período. Convênio firmado entre o Movimento de Justiça e Direitos Humanos e a Prefeitura de Porto Alegre vai assinalar as calçadas de imóveis utilizados pela repressão. Reportagem de Lúcia Rodrigues.