Brasil foi decisivo para Operação Condor, afirma ativista de direitos humanos

O presidente do Movimento de Justiça e Direitos Humanos, Jair Krischke, prestou depoimento na Comissão Nacional da Verdade, nesta segunda-feira, 26, em Brasília. Ele apresentou documentos que comprovam que o Brasil encabeçou a montagem da Operação Condor, estratégia dos governos militares da América Latina para perseguir e matar ativistas de esquerda nesses países durante a ditadura. Krischke contesta a afirmação dos militares de que os arquivos sobre o período foram destruídos. Segundo ele, um dos documentos encontrados na casa do coronel Julio Molina, ex-chefe do DOI-Codi do Rio de Janeiro, assassinado recentemente, descreve os pertences de Rubens Paiva no momento de sua prisão. O Exército sempre negou a responsabilidade no desaparecimento do ex-deputado. Entrevista à repórter Lúcia Rodrigues.

O presidente do Movimento de Justiça e Direitos Humanos, Jair
Krischke, prestou depoimento na Comissão Nacional da Verdade, nesta segunda-feira, 26, em Brasília. Ele apresentou documentos que comprovam que o Brasil encabeçou a montagem da Operação Condor, estratégia dos governos militares da América Latina para perseguir e matar ativistas de esquerda nesses países durante a ditadura. Krischke
contesta a afirmação dos militares de que os arquivos sobre o período foram destruídos. Segundo ele, um dos documentos encontrados na casa do coronel Julio Molina, ex-chefe do DOI-Codi do Rio de Janeiro, assassinado recentemente, descreve os pertences de Rubens Paiva no momento de sua prisão. O Exército sempre negou a responsabilidade no desaparecimento do ex-deputado. Entrevista à repórter Lúcia Rodrigues.