Em discurso de pré-candidata, Dilma minimiza críticas ao “inchaço da máquina”

(Foto: Sérgio Lima/Folha Imagem) Brasília – Visivelmente emocionada, trajando uma roupa vermelha, a cor do PT, a chefe da Casa Civil, ministra Dilma Rousseff, assumiu neste sábado (20) o posto […]

(Foto: Sérgio Lima/Folha Imagem)

Brasília – Visivelmente emocionada, trajando uma roupa vermelha, a cor do PT, a chefe da Casa Civil, ministra Dilma Rousseff, assumiu neste sábado (20) o posto de pré-candidata à Presidência da República, tarefa que chamou de “honrosa”.

“Recebo com humildade essa tarefa que vocês estão me conferindo, mas com coragem e determinação. Jamais pensei que a vida me reservaria tal desafio”, disse a ministra.

E com firmeza, Dilma procurou passar uma mensagem de confiança, lembrando que o equilíbrio macroeconômico e a redução da vulnerabilidade externa foram marcas da política econômica do governo Lula. A pré-candidata, por outro lado, minimizou as críticas ao “inchaço da máquina estatal”.

“Alguns falam todos os dias do inchaço da máquina estatal. Nós vamos continuar valorizando o servidor público. Vamos continuar reaparelhando o Estado, recompondo sua capacidade de planejamento.”

Além disso, a ministra atribuiu à resistência dos brasileiros a interrupção do processo de privatização levado a cabo nos anos 90. “Aqui no Brasil o desastre só não foi maior como em outros países porque os brasileiros resistiram e conseguiram impedir a privatização parcial ou integral da Petrobras, do Banco do Brasil, da Caixa Econômica.”

Dilma lembrou ainda os anos da ditadura militar, em que atuou na luta armada, e ressaltou que o governo Lula promoveu o fortalecimento da democracia. “Com serena convicção digo que nunca mais viveremos numa gaiola, numa jaula ou numa prisão”, afirmou.

Fonte: Agência Brasil