Dilma quer mostrar à Rio+20 país de ‘inclusão, conservação e crescimento’

Para presidenta, preocupação ambiental não deve se restringir a fases de expansão econômica. 'Preservar e conservar é intrínseco à concepção de desenvolvimento também nas crises', afirma

São Paulo – Durante a abertura do Pavilhão do Brasil, um dos locais onde será realizada a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, a presidenta Dilma Rousseff destacou os caminhos que o Brasil tem seguido e fez um alerta para a necessidade de todos os países do mundo buscarem metas para o desenvolvimento sustentável, principalmente os desenvolvidos que passam por forte crise econômica.

“Não consideramos que o respeito ao meio ambiente só se dá em fase de expansão do ciclo econômico. Pelo contrário, um posicionamento pró-crescimento, de preservar e conservar é intrínseco à concepção de desenvolvimento, sobretudo diante das crises”, afirmou. A presidenta ressaltou ainda que nas discussões durante a conferência o Brasil não terá a pretensão de querer saber todas as respostas.

“O meio ambiente não é um adereço. O meio ambiente faz parte da visão de incluir, da visão de crescer, porque, em todas elas, nós queremos que esteja integrado o sentido de preservar e conservar”, disse. “O nosso compromisso é de redução da desigualdade de forma definitiva e perene e de justiça social, num momento importante para o mundo, em que nós vemos conquistas de países avançados na área da inclusão e do desenvolvimento social sofrerem um duro revés”, disse Dilma. 

A presidenta destacou resultados que o Brasil tem atingido nos últimos anos, como o crescimento de 40% da economia, a criação de 18 milhões de empregos formais e os menores níveis de desemprego da história. Além, também, da queda nos índices de desmatamento.

O Rio de Janeiro recebe a partir desta semana a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, chamada de Rio+20 por acontecer 20 anos após a realização da Eco92 na cidade.

No dia 20, a presidenta deve voltar à cidade do Rio, quando se reunirá com chefes de Estado até o dia 22, último dia da conferência.

 

Com informações da Agência Brasil