PSD se articula para apoiar eventual mandato de Haddad

Tanto Haddad como José Serra não terão maioria no Legislativo e base formada por partidos de centro já se articula

São Paulo – A partir da próxima segunda-feira começam a se intensificar as negociações entre vereadores reeleitos e também novatos para definir como vão se comportar em votações importantes para a Prefeitura a partir do próximo ano. Nos últimos dias, com o cenário das últimas pesquisas que apontam uma vantagem significativa para o candidato a prefeito pelo PT, Fernando Haddad,  partidos da atual base do prefeito Gilberto Kassab (PSD) já começam a traçar estratégias para a próxima legislatura. A maior expectativa é que o chamado Centrão, uma base formada por vereadores de vários partidos que foi decisiva no período de 2005 e 2010 seja recomposta. Entre estes partidos está o PSD do prefeito Gilberto Kassab.

Tanto Haddad como Serra, na Prefeitura, vão precisar dos votos do PSD para garantir maioria nas votações. Com posição aliada ao governo federal, o PSD deverá seguir a mesma linha na Câmara d São Paulo em caso de vitória de Haddad no domingo. O líder do PSD na Câmara, vereador Marco Aurélio Cunha, reafirmou ontem, por meio de sua assessoria de imprensa, declaração dada ao jornal O Estado de São Paulo de que “seja quem for o vencedor” o objetivo do partido é ajudar a governar. Além do PSD, outras siglas, como o PR e DEM, também já se articulam para garantir poder de fogo, e de barganha, a partir de janeiro do próximo ano.