São Paulo – O deputado federal e pré-candidato à prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL), respondeu aos ataques que sofreu da extrema-direita, neste sábado (30), após postagem do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST).

“[O prefeito] Ricardo Nunes (MDB) tirou a sexta-feira Santa para distorcer o post de um movimento social e criar terrorismo moral. Isso mostra que sua aliança com o bolsonarismo não é apenas eleitoral. É de princípio e de método”, escreveu Boulos.

A resposta vai na linha do que deve ser a estratégia de campanha de Boulos, que vai buscar relacionar o prefeito Ricardo Nunes ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). De acordo com pesquisa Datafolha divulgada no dia 12 de março, 63% dos eleitores paulistanos não votaria de jeito nenhum num candidato apoiado por Bolsonaro, enquanto 42% rejeitam o candidato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A mesma pesquisa mostrou empate técnico entre os dois na corrida pela prefeitura de São Paulo.

O MTST publicou uma imagem que traz Jesus Cristo crucificado, enquanto um soldado romano diz: “bandido bom é bandido morto”. Trata-se de uma crítica à extrema-direita, que aproveitou para distorcer a ironia embutida no post.

O pré-candidato à reeleição da Capital foi um dos que usou as redes sociais para atacar Boulos e a esquerda. “Na sexta-feira Santa, ver uma postagem dessas é de cortar o coração”, escreveu.

Após os inúmeros ataques, o MTST postou salmos bíblicos como explicação para a imagem. “A falta de interpretação da imagem e da mensagem desse post é de impressionar. Para ajudar, indicamos a leitura de Lucas, capítulo 23″.

O assunto foi um dos mais comentados no dia na rede social X.