Republicanos estudam alternativa para plano de saúde de Obama

Washington – Os republicanos do Congresso dos Estados Unidos estão se preparando para responder a uma pergunta que vem atormentando o partido na campanha presidencial há meses: como a agremiação […]

Washington – Os republicanos do Congresso dos Estados Unidos estão se preparando para responder a uma pergunta que vem atormentando o partido na campanha presidencial há meses: como a agremiação substituiria o projeto de lei do plano de saúde de Obama se este fosse revertido ou rejeitado?

Já os republicanos da Câmara dos Deputados estão trabalhando para criar um rascunho de legislação que convença os eleitores depois que a Suprema Corte analisar o Ato de Proteção ao Paciente e Cuidado Acessível de Obama, a legislação mais abrangente do país desde a criação dos programas “Medicare and Medicaid” nos anos 1960.

Os legisladores e seus assessores dizem que um plano republicano se concentraria no controle dos gastos com a saúde e em permitir que as pessoas mantenham sua cobertura enquanto trocam de emprego. Eles evitarão a abordagem abrangente de Obama, que quer ampliar a cobertura para 32 milhões de norte-americanos sem plano de saúde.

O objetivo é estabelecer um plano de ação em potencial para uma liderança política recém-eleita em 2013, baseado em um enfoque ‘passo a passo’ consistindo em projetos de lei separados que abordem problemas específicos dentro do sistema de saúde de US$ 2,6 bilhões dos Estados Unidos.

Mas se a mais alta instância da justiça derrubar a lei como um todo, os republicanos podem tentar preservar algumas das provisões do Ato de Cuidado Acessível já implementadas e que se mostraram populares entre os eleitores.

O deputado Tom Price, cirurgião ortopédico que lidera o Comitê de Políticas da Câmara dos Deputados, disse que uma legislação ‘tapa buraco’ poderia ser criada para 2012 se a Corte anulasse salvaguardas dos seguros de saúde para jovens adultos e crianças com doenças pré-existentes.

“Isso deixaria um vácuo significativo na política de saúde”, afirmou Price. “Haverá a necessidade de ter algo que preencha esse vácuo.”

Mas o assessor de um senador republicano disse que não haveria necessidade de o Congresso agir este ano se ajustes necessários pudessem ser obtidos pelo governo por si só ou pela indústria.