poder de compra

Prévia da inflação indica queda nos preços de alimentos e de combustíveis

O índice de preços ao consumidor do IBGE ficou em 0,21% em outubro, bem abaixo do mês anterior (0,35%). Assim, a chamada “prévia” da inflação oficial é de 3,96% no ano e 5,05% nos últimos 12 meses

Reprodução/Montagem RBA
Reprodução/Montagem RBA
A prévia indica, mesmo que timidamente, que o alimentos ficaram menos caros, assim como os combustíveis

São Paulo – O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) ficou em 0,21% em outubro, bem abaixo do mês anterior (0,35%), mas um pouco acima de igual período de 2022 (0,16%), segundo o IBGE. Com isso, a chamada “prévia” da inflação oficial, divulgada nesta quinta-feira (26), soma 3,96% no ano e 5,05% em 12 meses.

Preços de alimentos e combustíveis caíram neste mês. No entanto, as passagens áereas subiram 23,7%. Esse índice foi responsável pelo maior impacto no período: 0,16 ponto percentual no resultado geral. Ou seja, quase toda a taxa registrada em outubro.

Gasolina e etanol caem

Ainda no grupo Transportes (alta de 0,78% em outubro), o transporte por aplicativo teve alta de 5,64% e o item emplacamento/licença, de 1,64%. O custo médio do táxi também aumentou (0,31%), com reajuste aplicado em Porto Alegre.

Já a gasolina registrou queda de 0,44%, enquanto o preço médio do etanol caiu 0,27%, mesmo resultado do gás veicular. Por sua vez, o óleo diesel subiu 1,55%. 

Alimentos, gás, luz e aluguel

O grupo Alimentação caiu 0,31% em outubro, com impacto do item alimentação no domicílio (-0,52%). Entre as quedas, o IBGE destaca leite longa vida (-6,44%), feijão carioca (-5,31%), ovo de galinha (-5,04%) e carnes (-0,44%). Subiram, entre outros, arroz (3,41%) e frutas (0,71%). A alimentação fora do domicílio subiu menos (de 0,46%, em setembro, para 0,21%).

Em Habitação (0,26%), o IBGE destaca as altas do gás de botijão (1,24%) e do aluguel residencial (0,29%). A taxa de água e esgoto também subiu (0,27%), com reajuste em Salvador. Já a energia elétrica recuou 0,07%.

E no grupo Saúde e Cuidados Pessoais (0,28%), o item plano de saúde registrou alta de 0,77% neste mês. Itens de higiene pessoal tiveram leve aumento, de 0,05%, com influência de perfumes e produtos para cabelo.

Entre as áreas pesquisadas, o IPCA-15 foi de -0,28% (Fortaleza) para 0,63% (Goiânia). Na Grande São Paulo, ficou em 0,21%. No acumulado em 12 meses, varia de 3,67% (Rio de Janeiro) a 5,88% (Brasília), somando 5,16% em São Paulo.

O IPCA e o INPC deste mês serão divulgados em 10 de novembro.

Leia também: