São Paulo – Para a Força Sindical, a queda do PIB em 2009 (0,2%) só não foi maior “devido às medidas anticíclicas, negociadas pelas entidades sindicais com o governo e adotadas durante o período de incertezas econômicas ocorridas no início de 2009”, Entre essas medidas, diz a central, está o reajuste do salário mínimo negociado pelas centrais, a redução do IPI e a ampliação das parcelas do seguro-desemprego.

“As medidas citadas, somada com os bons acordos salariais conquistados pelos sindicatos, registrados em 2009, foram extremamente importantes para o fomento do mercado interno, fornecendo um novo ânimo para o setor produtivo brasileiro”, afirma o presidente da Força, o deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho (PDT-SP). Segundo a central, a “exorbitante taxa de juro definida pelo Banco Central foi a grande vilã da economia” em 2009. “Os juros em patamares estratosféricos foram uma trava para a economia, para o setor produtivo e o crescimento do País.”

A central afirma ainda que, com a expectativa de crescimento de 5% este ano, “o governo precisa entender que os investimentos em qualificação e requalificação profissional devem ser tratados como prioritários”. Por isso, acrescenta, “precisamos estrategicamente suprir as necessidades exigidas pelo mercado na abertura de novos postos de trabalho que deve ocorrer em diversos setores”.