São Paulo – O Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) desacelerou para 0,48% este mês, ante 0,55% em março, informou o IBGE. Em abril do ano passado, o índice foi de 0,36%. Com o resultado, o índice está acumulado em 2,51% no ano, acima de igual período de 2009 (1,51%). Em 12 meses, o IPCA-15 soma 5,22%, ante 5,09% nos 12 meses imediatamente anteriores.

Segundo o IBGE, os combustíveis (-3,08%) foram os responsáveis pela desaceleração. O litro de gasolina caiu 2,12% e o de etanol, 13,64%.

“Mas, ainda que tenha havido desaceleração de um mês para o outro, foi verificada alta nos preços de itens importantes no orçamento das famílias, como os salários pagos aos empregados domésticos (de 1,81% em março para 1,60% em abril), que continuam com reflexos do reajuste anual do salário mínimo; os artigos de vestuário (de 0,08% para 1,08%), tendo em vista o final das promoções e entrada da nova coleção no mercado; e os remédios (de -0,15% para 0,70%), cujos preços subiram em consequência do reajuste ocorrido a partir do dia 31 de março”, diz o instituto.

No grupo Alimentação e Bebidas, a taxa de abril foi de 1,71%, acima da de março (1,22%). No ano, os preços dos alimentos acumulam alta de 4,79%. A maior contribuição individual na taxa foi do leite pasteurizado, que subiu 9,63%. O tomate subiu 36,81% e acumula inflação de 62,96% em 2010.

Entre os índices regionais, o maior foi o de Recife (1,02%) e o menor, de Curitiba (0,10%). O IPCA-15 subiu 0,65% em Belo Horizonte, 0,72% em Porto Alegre, 0,57% no Rio de Janeiro, 0,63% em Salvador e 0,38% em São Paulo.