IGP-M

Índice usado no reajuste do aluguel desacelera em novembro e fica em 0,29%

Maiores baixas em itens do setor atacadista, da construção civil e em matérias-primas compensam alta nos preços ao consumidor varejista. Acumulado do ano fica em 5,6%

São Paulo – O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) teve alta de 0,29% em novembro, variação bem abaixo da registrada em outubro (0,86%). Desde janeiro, a taxa acumula 4,88% e, nos últimos 12 meses, 5,60%. O índice é apurado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas e serve de base de cálculo em renovações de contratos de aluguel, entre outros.

O resultado foi influenciado, principalmente, pela variação de preços no setor atacadista. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), um dos três componentes do indicador, teve decréscimo de 0,17% ante aumento de 1,09% no mês anterior. Entre as oscilações que perderam força estão os materiais e componentes para manufatura, cujos preços ficaram praticamente estáveis, em 0,01%, ante aumento, em outubro, de 1,04%.

Os produtos com cotação no mercado internacional, aferidos por meio do índice de matérias-primas, teve redução de 1,95% em outubro para 0,60% sob o efeito, principalmente, dos itens minério de ferro (de 6,81% para 2,06%), aves (de 3,27% para -6,16%) e bovinos (de 3,80% para 0,75%).

Também contribuiu para o decréscimo do IGP-M o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), com variação de 0,27%, também abaixo dos 0,33% do mês anterior. O componente que capta as oscilações no mercado varejista, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) foi o único que registrou elevação, de 0,65%. No mês anterior, havia alcançado 0,43%.