Mobilização

Moradores e movimentos sociais se mobilizam contra violência policial do governo Tarcísio

De acordo com informações oficiais, pelo menos 14 pessoas morreram nas ações da polícia no Guarujá, após o assassinato de um integrante da Rota

Arquivo/EBC
Arquivo/EBC
Mais de 150 pessoas se reuniram na Praça 14 Bis, empunhando cartazes que acusavam a polícia

São Paulo – Moradores e familiares de vítimas em Guarujá, no litoral de São Paulo, e organizações de defesa dos direitos humanos promoveram uma manifestação hoje (2). A ideia foi denunciar supostas ações violentas por parte de policiais em comunidades da cidade. Mais de 150 pessoas se reuniram na Praça 14 Bis, empunhando cartazes que acusavam a polícia de ter realizado não uma operação, mas sim uma ‘chacina’. De acordo com informações oficiais, pelo menos 14 pessoas morreram nas ações da polícia, após o assassinato de um integrante da Ronda Ostensiva Tobias de Aguar (Rota) na região.

Amanhã, outro ato está marcado como crítica à ação vingativa dos policiais, apoiada pelo governador Tarcísio e por integrantes da extrema direita. O ato está marcado para 18h em frente a Secretaria de Segurança Pública do estado, no centro da cidade de São Paulo. Coletivos, movimentos sociais e sindicatos estão por trás do ato de repúdio.

A operação

A região do Guarujá está sob operação policial desde 28 de julho, quando ocorreu a morte do PM da Rota, Patrick Bastos Reis, de 30 anos. Durante a manifestação de hoje, os participantes reforçaram os apelos de socorro que têm sido compartilhados nas redes sociais. Até o momento, segundo eles, 16 pessoas foram mortas durante essa ação policial.

Segundo relatos dos moradores, nas comunidades o clima é de tensão, pois há registros de policiais invadindo residências e executando pessoas que não tiveram qualquer envolvimento na morte do PM da Rota, ocorrida na Vila Julia, em Guarujá, durante um patrulhamento.

Já de acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP), todos os casos são investigados pela Divisão Especializada de Investigações Criminais (DEIC) de Santos e pela Polícia Militar, por meio de Inquérito Policial Militar (IPM).


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