Projeto Coisa Fina homenageia Moacir Santos e Laércio de Freitas
Grupo homenageia mestres de mestres (Foto: Divulgação) No dia do aniversário de São Paulo (25), dois dos mais importantes nomes da música brasileira – os instrumentistas e compositores Laércio de […]
Publicado 15/01/2013 - 16h02
No dia do aniversário de São Paulo (25), dois dos mais importantes nomes da música brasileira – os instrumentistas e compositores Laércio de Freitas e Moacir Santos – serão homenageados na primeira apresentação do ano do Movimento Elefantes, no Museu da Casa Brasileira, na capital paulista, com entrada gratuita.
O grupo instrumental paulistano Projeto Coisa Fina, formado por 13 jovens instrumentistas (quatro saxofones, dois trompetes, dois trombones, piano, guitarra, baixo acústico, bateria e percussão), interpretará canções como Nanã, de Moacir Santos, Som de Cristal, de Laércio de Freitas, e Angola, de Theo de Barros.
Laércio de Freitas, paulista de Campinas, é conhecido como pianista, tecladista, maestro, compositor e ator, com fortes ligações com o choro. Com intensa carreira internacional, ele acompanhou nomes como Maria Bethânia, Ângela Maria, Supremes, Clara Nunes, Martinho da Vila, Emilio Santiago e Quarteto em Cy. Lançou cinco álbuns, um deles em homenagem a Jacob do Bandolim.
Pernambucano de de São José do Belmonte, o arranjador, compositor, maestro e multi-instrumentista Moacir Santos morreu em 6 de agosto de 2006, em Pasadena, nos Estados Unidos. Entre seus trabalhos mais marcantes, estão o fato de ter regido por dois anos a orquestra da TV Record e ter lançado cinco álbuns, quatro deles em território norte-americano.
- Show Projeto Coisa Fina – Movimento Elefantes. Sexta-feira (25), às 11h. Grátis
- Museu da Casa Brasileira – Av. Faria Lima, 2705, Jd. Paulistano, São Paulo, (11) 3032-3727
Baden Powell, Paulo Moura, João Donato, Roberto Menescal, Sérgio Mendes, Nara Leão, entre outros, foram pupilos de Moacir. Vinicius de Moraes e Baden Powell lembram dele num verso de Samba da Bênção: “Moacir Santos/ tu que não és um só, és tantos/ Como este meu Brasil de todos os santos”.