Para especialistas, despoluição da Billings terá alto custo, mas é necessária
Para o secretario de gestão ambiental de São Bernardo do Campo, obras poderiam ter sido feitas ao longo do tempo São Paulo – Especialistas apontam poluição da água e alto […]
Publicado 26/06/2014 - 10h23
Para o secretario de gestão ambiental de São Bernardo do Campo, obras poderiam ter sido feitas ao longo do tempo
São Paulo – Especialistas apontam poluição da água e alto custo de obras como dificuldades para interligar represa Billings ao sistema Cantareira. A medida é uma proposta do governo de São Paulo para solucionar a crise de abastecimento de água. A represa é quatro vezes maior do que a de Guarapiranga, na zona sul da capital paulista, mas apenas 20% do seu volume de água não está poluído. A reportagem foi ao ar na edição de ontem (25) do Seu Jornal, da TVT.
Parte da região do ABC paulista é abastecida pela Billings. O secretário de Gestão Ambiental de São Bernardo do Campo, João Ricardo Guimarães, afirmou à TVT que o reservatório tem capacidade de abastecer mais pessoas, mas ainda a um alto custo. Ele criticou a falta de planejamento do poder público sobre a questão. “Essas obras poderiam ter sido feitas ao longo do tempo, elas não precisariam estar sendo feitos neste momento de crise”. Para Guimarães, é preciso analisar a viabilidade das obras e buscas outras fontes de abastecimento.
Por sua vez, o advogado e ambientalista Virgílio Farias avalia que, apesar do alto custo das obras, “é essencial” despoluir a Billings, pois é evidente que o Sistema Cantareira esgotou sua capacidade de abastecimento.
Assista a reportagem realizada pela TVT: