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21/01/2012 - 19h23

General do Exército presencia sexo com menores

O general do Exército Adhemar da Costa Machado Filho, comandante do Comando Militar do Sudeste, teria presenciado cenas de sexo com a participação de menores em um apartamento de Brasília, quando estava à frente da 11ª Região Militar do Distrito Federal. Ele foi até ao local e não fez nada para impedir que as meninas parassem de fazer sexo com os homens que estavam no apartamento, que pertencia ao filho de um subordinado de outro general. A única medida tomada foi a de comunicar ao colega de patente o que ocorria no local. No áudio obtido com exclusividade pela Rádio Brasil Atual, ele comenta com o sub-tenente Davi Reis Vieira de Azevedo, sem saber que estava sendo gravado pelo interlocutor, que presenciou “oito marmanjos com quatro meninas menores de idade e seis garrafas de vodca em cima da mesa”. O general afirma que uma das garotas fazia sexo oral em um dos homens, quando ele chegou ao apartamento. A gravação da conversa feita por Reis, ocorreu em 28 de dezembro de 2006, no gabinete do próprio general em Brasília. O áudio também compromete o militar em outros trechos da conversa. No decorrer do diálogo ele ressalta que é contra a instalação de inquéritos para investigar denúncias de corrupção, porque fogem de seu controle. O comandante afirma sentir saudade dos métodos empregados pela ditadura militar. O áudio, com uma hora, três minutos e 39 segundos, também revela que o sub-tenente Reis atuava junto ao MST. Ele integrou o serviço de inteligência do Exército, o que leva a concluir que monitorava o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra.
20/01/2012 - 20h34

Militar denuncia que Exército dá aulas de tortura

O ex-sargento Fernando Alcântara de Figueiredo em entrevista à repórter Marilu Cabañas, denuncia que dentro das unidades militares ocorrem casos de tortura e estupro. Ele conta que o Exército ministra aulas de técnica de tortura até hoje e acrescenta que na Academia Militar das Agulhas Negras mortes estranhas ocorrem entre os cadetes. O ex-sargento é companheiro do também ex-sargento do Exército Laci Marinho de Araújo, torturado por militares por ter revelado que os dois mantinham relacionamento homoafetivo, mesmo pertencendo aos quadros do Exército.
20/01/2012 - 19h29

Gravação revela que general presenciou sexo com menores – Parte 1/4

Por Lúcia Rodrigues, Marilu Cabañas e Terlânia Bruno A Rádio Brasil Atual obteve com exclusividade a íntegra do áudio em que supostamente o general Adhemar da Costa Machado Filho, hoje à frente do Comando Militar Sudeste, afirma que presenciou sexo com menores. Na gravação, o general diz a seu interlocutor, supostamente o sub-tenente do Exército, Davi Reis Vieira de Azevedo, que entrou no apartamento do filho do taifeiro de um general onde estavam “oito marmanjos com quatro meninas menor de idade e seis garrafas de vodca em cima da mesa”. Segundo ele, “tinha uma menina palmilhando o pau de um cara lá. Já caía de boca”. O general demonstra preocupação com a possibilidade de a informação chegar à imprensa e afirma que evitou “um troço extremamente ruim pra família militar”. A gravação da conversa foi feita por Reis, em 28 de dezembro de 2006, no gabinete do próprio general em Brasília, sem que ele soubesse. À época o general era responsável pela 11ª Região Militar do Distrito Federal. O áudio compromete o militar em outros trechos da conversa. No decorrer do diálogo ele ressalta que é contra a instalação de inquéritos para investigar denúncias de corrupção, porque fogem de seu controle. “O inquérito sai das nossas mãos... a hora que eu abro o inquérito, eu deixei de ser dono dele. Ele toma caminhos que a gente não sabe. Por isso, que eu sou contra inquérito.” O comandante afirma sentir saudade dos métodos empregados pela ditadura militar “quando metiam o pé na porta”. Em outro trecho da conversa com Reis, ele agride verbalmente os sargentos do Exército, Laci Marinho de Araújo e Fernando Alcântara Figueiredo, que mantêm uma relação homoafetiva. A Rádio Brasil Atual também obteve com exclusividade à cópia do laudo da perícia da Polícia Federal, que atesta a veracidade da gravação. O laudo, de 16 de março de 2009, foi solicitado pelo major do Exército André Gustavo Pinheiro do Rêgo Barros e é assinado pelos peritos criminais João Paulo Batista Botelho e Paulo Max Gil Innocencio Reis, do Instituto Nacional de Criminalística e traz a transcrição da conversa com duração de uma hora, três minutos e trinta e nove segundos na integra. O interlocutor do general, o sub-tenente Reis também revela que atuava junto ao MST, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. Ele era do serviço de inteligência do Exército.
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