Em conferência, bancários definem reivindicações e apoio a Dilma

Bancários aprovam reajuste de 11%, mais empregos e valorização do piso (Foto: Vanor Correia/Rede de Comunicação dos Bancários) São Paulo – Bancários de todo o país estiveram reunidos no final […]

Bancários aprovam reajuste de 11%, mais empregos e valorização do piso (Foto: Vanor Correia/Rede de Comunicação dos Bancários)

São Paulo – Bancários de todo o país estiveram reunidos no final de semana durante a 12ª Conferência Nacional da categoria, no Rio de Janeiro. Foi definida a pauta de reivindicações que serão entregues à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) em agosto. Os 628 delegados estabeleceram ainda posição na eleição à Presdência da República neste ano.

Entre as propostas, estão reajuste salarial de 11% (5% de aumento real mais a inflação projetada, de 5,71%); participação nos lucros ou resultados (PLR) de três salários mais R$ 4 mil; vale-refeição e vale-alimentação no valor de um salário mínimo (R$ 510). Os bancários querem ainda o fim do assédio moral e das metas abusivas, mais segurança e empregos (clique aqui para acessar a íntegra das resoluções).

“A pauta que será entregue aos banqueiros é resultado de um amplo debate e da defesa das diferentes necessidades dos trabalhadores que além da valorização salarial, em um dos setores mais lucrativos, querem melhores condições de trabalho, principalmente em relação à saúde e à segurança”, disse a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região, Juvandia Moreira.

Ela lembra que os bancários mantêm, há 18 anos, uma convenção coletiva de trabalho que vale para os empregados de bancos em qualquer cidade do Brasil. A data-base da categoria é em 1º de setembro.

Também na conferência, os bancários aprovaram apoio à candidata pelo PT à Presidência, Dilma Rousseff. A decisão busca, de acordo com a nota divulgada à imprensa, dar “continuidade da atual política do governo federal, já que na avaliação dos participantes há dois projetos antagônicos em disputa, um que privatizou e reduziu postos de trabalho, e outro que gerou emprego e renda, representado pela candidata Dilma Roussef”.