Campanha

Bancários definem reivindicações em conferência nacional que começa nesta sexta

Evento vai definir o que será colocado na mesa de negociação com os empresários, em pauta construída a partir da consulta aos trabalhadores de todo o país

Contraf-CUT
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Categoria aprova pauta na conferência de 2022: exercício democrático se renova a cada ano

São Paulo – Bancários de todo o país reúnem-se de amanhã (7) a domingo, em São Paulo, na 26ª Conferência Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro. A categoria vai debater sobre os principais pontos relacionados ao dia a dia de trabalho e definir a minuta de reivindicações e estratégias de negociação da Campanha Nacional dos Bancários 2024. A categoria vai se reunir no hotel Holiday Inn, no Anhembi, zona norte da cidade.

“Na conferência nacional definiremos o que vamos colocar na mesa de negociações. E quais são os enfoques que vamos dar à nossa campanha”, explicou a presidenta da Contraf-CUT e coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira.

A categoria constrói a pauta a partir das respostas à consulta nacional, dadas pelos trabalhadores e trabalhadoras de todo o país. Uma vez aprovada na conferência nacional, a pauta de reivindicações é entregue à Fenaban. Trabalhadores e empresários, então, aprovam um calendário de negociações.

“Nossa campanha é construída desde as agências bancárias e departamentos administrativos dos bancos. Toda bancária e todo bancário teve a oportunidade de ajudar a definir nossa pauta de reivindicações”, disse a presidenta da Contraf-CUT, ao se referir à Consulta Nacional aos Bancários.

Participação nas consultas

O presidente do Sindicato dos Bancários de BH e Região, Ramon Peres, destacou a grande participação de bancárias e bancários de BH e região na Consulta. “Foram milhares de respostas que serão importantíssimas para entendermos as reais demandas e problemas enfrentados pela categoria. Agradecemos a participação e contamos com todas e todos nos próximos passos da Campanha. Só com união e unidade conseguiremos construir uma mobilização forte e pressionar os bancos por avanços na Convenção Coletiva e nos acordos específicos”, ressaltou.

Juvandia também destacou que as entidades e dirigentes sindicais sozinhos podem fazer muito pouco. “Para lutar pela resolução dos problemas que afligem a categoria e pela valorização do trabalho bancário, é preciso que cada trabalhadora, cada trabalhador também esteja antenado nas questões apresentadas pelos sindicatos e participe das atividades propostas. Com organização, união e participação de todos somos mais fortes! É isso que nos possibilita alcançar grandes objetivos”, completou.


Com informações do Sindicato dos Bancários de BH e Região, com Contraf-CUT e Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região