São Paulo – A ação articulada entre sindicatos brasileiros e internacionais fortalece a luta dos trabalhadores, avalia a CUT. O tema foi debatido ontem (18) na mesa “As Redes Sindicais e a Política Externa Brasileira”, realizada na Conferência “2003-2013: uma nova política externa”, na Universidade Federal do ABC.

“É uma política da confederação sindical internacional, é uma política da IndustriALL, e também da CUT, que é organizar os trabalhadores em redes sindicais porque isso fortalece a nossa ação”, afirmou o secretário de Relações Internacionais da da Confederação Nacional dos Químicos da CUT, Fábio Lins, à TVT. A IndustriALL é a federação sindical internacional que representa cerca de 50 milhões de trabalhadores dos setores metalúrgico, químico, e de vestuário.

As redes sindicais procuram garantir que trabalhadores de diferentes partes do mundo tenham os mesmos direitos trabalhistas, independentemente do país onde as empresas atuam. No debate de ontem, o Brasil foi apontado como país bem-sucedido no movimento sindical. Segundo o secretário-geral e de Relações Internacionais da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT, João Cayres, sindicatos internacionais procuram dirigentes trabalhistas brasileiros para troca de experiências e informações.

“O Brasil é muito bem visto e as organizações sindicais internacionais querem entender como, apesar da crise, o país está mantendo o nível de emprego e os trabalhadores têm avançado no nível salarial, independentemente das dificuldades”, comentou Cayres.

Assista aqui a reportagem da TVT.