Geração vax

Geração Vacina: documentário mostra detalhes da veloz produção de vacinas contra a covid

TVT exibe documentário sobre o esforço de cientistas chineses contra o tempo e contra a desinformação para provar a segurança da vacina

Divulgação
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A produção de 50 minutos investiga de forma inédita os bastidores de pioneiros na criação de vacina

São Paulo – A Rede TVT, a TV dos Trabalhadores, exibe hoje (27), às 22h15, o documentário Geração Vacina (2023), de Mitchell Farkas. A produção de 50 minutos investiga de forma inédita os bastidores de pioneiros na criação de vacinas contra a covid-19. Particularmente produtores chineses que criaram parcerias para disponibilizar os imunizantes em velocidade nunca vista na história da humanidade.

A pandemia de covid-19 foi a primeira de grande impacto neste século. Uma das mais letais da história, provocou colapsos sem precedentes em muitos países, como no Brasil, onde mais de 700 mil pessoas morreram. Aliado do vírus, no Brasil, o negacionismo científico, que tentou boicotar o avanço das vacinas que, enfim, controlaram o vírus após três anos. Em todo o mundo, quase 7 milhões morreram.

Hoje, mais de 6 bilhões de pessoas tomaram pelo menos uma dose de vacina e a Organização Mundial da Saúde (OMS) retirou o alerta máximo graças às vacinas, embora o vírus siga circulando.

O documentário apresenta um olhar detalhista sobre os bastidores da vacina. Foi um momento delicado, onde um número intenso de mentiras circulava sobre o tema. No Brasil, grupos políticos ligados ao então presidente, Jair Bolsonaro (PL), creditavam aos imunizantes todo tipo de mazela. Chegaram a dizer que a China estaria aplicando chips nas pessoas para que estas se tornassem “antenas” de 5G. Claro que trata-se de uma profunda desconexão com a realidade.

Assista ao documentário às 22h15 desta segunda

Nos bastidores da vacina

O fato é que as desinformações e fake news sobre as vacinas foram contratempos em sua produção. Embora em tempo recorde, houve interrupções em pesquisas, entre outros problemas. No Brasil, o governo de São Paulo, à revelia do presidente Bolsonaro, anunciou parceria com a chinesa Sinovac, produtora da CoronaVac.

A primeira vacina a circular no país virou alvo preferencial dos radicais negacionistas. Então, uma morte misteriosa entre um grupo de estudos desencadeou uma pausa nas pesquisas. A morte não teria relação com a vacina, mas o estrago já estava feito.

Enquanto isso, na China, cientistas desenvolveram estudos de diferentes formas em uma corrida contra o tempo para provar a segurança dos imunizantes. “No coração de Pequim, uma equipe de cientistas veteranos liderada pelo zoólogo experimental Qin Quan está a correr para provar que uma vacina para a Covid seria mesmo possível através da utilização de engenharia genética avançada”, informa a produção.