Atenção à saúde

Conferência Nacional da Saúde avança para proteger pacientes com doenças negligenciadas

17ª Conferência Nacional da Saúde (CNS), que ocorre em Brasília, estuda como ampliar pessoas atingidas por doenças negligenciadas

Divulgação
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"Dentre as providências solicitadas no documento, estão ações efetivas garantidoras da visibilidade, da atenção e do cuidado às populações negligenciadas"

São Paulo – O Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), por meio da delegação eleita na Conferência Nacional Livre Ciência e Cidadania no SUS, aprovou uma moção de fortalecimento da Saúde brasileira. A decisão veio durante a 17ª Conferência Nacional de Saúde (CNS). O evento se realiza em Brasília até amanhã (5) e reúne mais de 6 mil pessoas. Mais de 400 delegados assinaram um documento para dar visibilidade a pessoas afetadas por doenças negligenciadas.

Entre as mazelas citadas, doença de chagas, leishmaniose, esquistossomose, estrongiloidíase, geohelmintíases, oncocercose, dentre outras. Então, os signatários cobram providências do poder público. A ministra da Saúde, Nísia Trindade, participou da abertura do evento e demonstra que colaborará com as demandas. Contudo, as demandas ainda passarão por votação dos presentes no encerramento da conferência, amanhã.

“Dentre as providências solicitadas no documento, estão ações efetivas garantidoras da visibilidade, da atenção e do cuidado às populações negligenciadas e excluídas, dentro do contexto da política de combate e enfrentamento às doenças negligenciadas”, informa a Fiocruz.

De acordo com a entidade, populações vulneráveis estão mais suscetíveis a essas doenças. “Essas doenças tendem a ser endêmicas em populações de baixa renda e muitas vezes não despertam o interesse de empresas farmacêuticas para produção de medicamentos e vacinas.”

A CNS

Em uma edição histórica, a CNS de 2023 marcou a resistência e a defesa da democracia. O evento ressaltou a importância da participação popular, do diálogo, da diversidade e representatividade. Além disso, o combate ao preconceito e às desigualdades em prol de um Sistema Único de Saúde (SUS) mais inclusivo e universal. A cerimônia de abertura contou com a ilustre presença do presidente do Conselho Nacional de Saúde, Fernando Pigatto, e dos ministros Nísia Trindade (Saúde), Sonia Guajajara (Povos Indígenas), Cida Gonçalves (Mulheres), Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança do Clima), Luiz Marinho (Trabalho e Emprego), além de outras autoridades