Lupi prevê 3 milhões de empregos em 2011

Segundo o ministro, somados Caged e Rais, vagas criadas no governo Lula chegam a 15 milhões; celetistas chegam a 35,5 milhões

São Paulo – O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, comemorou os números do mercado formal brasileiro, que em novembro chegou a 35.545.476 trabalhadores contratados sob o regime da CLT. Os 2.544.457 empregos com carteira este ano, até novembro, representam o melhor resultado para o período na série histórica do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), iniciada em 1992, e superam em 21% o recorde anterior, de 2008. Lupi acredita que 2011 chegará a 3 milhões de vagas criadas, o que seria novo recorde. O saldo do governo Lula chega a 11 milhões, com base no Caged, e atinge aproximadamente 15 milhões, incluída a Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

“O Brasil é o maior criador de empregos formais em 2010 entre os países do G-20, e um dos dois países do mundo onde o salário médio cresceu acima da média. O ano de 2011 será positivo, com previsão de geração de 3 milhões de novos empregos no Brasil”, afirmou o ministro. “Os setores de comércio, serviços e construção civil seguirão fortes, por conta dos projetos de crescimento do país desenvolvidos pelo governo, como o PAC e o Minha Casa, Minha Vida e ainda com todos os preparativos para os grandes eventos que acontecerão nos próximos anos, entre eles a Copa do Mundo e as Olimpíadas.”

De acordo com o Ministério do Trabalho, houve expansão generalizada do emprego nos 25 subsetores de atividade econômica, com recordes em 17.

“O Brasil está voltando ao padrão normal de geração de empregos. Vamos começar 2011 dentro da média histórica de geração de empregos. Não creio numa possível queda na indústria, porque o governo tem instrumentos para contornar estas ocasiões, como ocorreu durante a crise, com a redução do IPI”, comentou Lupi. “Não acho que a desvalorização do dólar provoque crescimento menor do emprego, porém, com mais importados no mercado, principalmente no fim de ano, quando há compras de alimentos natalinos, as pessoas tendem a procurar estes produtos. Por isso, digo a todos que comprem produtos nacionais, que são de boa qualidade e ajudam a aquecer o mercado interno”, acrescentou.